ONU: fome recua quase pela metade, mas ainda afeta 14,3 milhões de brasileiros

  • 24/07/2024
Relatório traz dados do triênio 2021-2023, já com o início do governo Lula. Dados apontam ainda 8,4 milhões de subnutridos e estagnação na desnutrição aguda de crianças de até 5 anos. Insegurança alimentar atinge quase 30% da população mundial Relatório divulgado nesta quarta-feira (24) pela Organização das Nações Unidas (ONU) aponta que a população em situação de insegurança alimentar no Brasil caiu de 32,8%, no período entre 2020 e 2022, para 18,4% entre 2021 e 2023. Na prática, a redução quase pela metade (-43,9%) significa que: entre 2020 e 2022, 70,3 milhões de brasileiros estavam em insegurança alimentar moderada ou grave; já entre 2021 e 2023, 39,7 milhões de brasileiros ainda estavam nessa condição – e outros 30,6 milhões tinham deixado o quadro de insegurança alimentar. 🥘 A insegurança alimentar moderada é quando as pessoas enfrentam incertezas sobre sua capacidade de obter alimentos e são forçadas a reduzir a qualidade e/ou a quantidade de alimentos que consomem devido à falta de dinheiro ou outros recursos. 🥘 A insegurança alimentar grave ocorre quando, em algum momento, as pessoas ficam sem comida, passam fome e, no caso mais extremo, ficam sem comida por um dia ou mais. Considerada apenas a insegurança alimentar grave – em que as pessoas passam fome de fato –, os dados são: de 2020 a 2022, eram 9,9% dos brasileiros (21,1 milhões) de 2021 a 2023, eram 6,6% dos brasileiros (14,3 milhões) 🍽️ Na prática, isso significa que o Brasil continua no chamado "Mapa da Fome" – de onde tinha saído em 2014, e para onde voltou em 2019. O Mapa da Fome inclui todos os países em que o índice é superior a 2,5%. Como o Brasil saiu do mapa da fome em 2014, mas voltou a ter índices elevados de miséria Os dados são do relatório sobre o Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo (SOFI), publicado em conjunto por cinco agências especializadas das Nações Unidas: Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA), Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Organização Mundial da Saúde (OMS) Programa Mundial de Alimentos (WFP). 733 milhões de pessoas sofrem de insegurança alimentar Desnutrição estagnada entre crianças Ainda segundo o relatório, a subnutrição entre os brasileiros recuou de 4,7% da população, no período 2020-2022, para 3,9% no período 2021-2023. Na prática, significa que número de brasileiros afetados pela subnutrição passou de 10,1 milhões para 8,4 milhões, de um estudo para o outro. A desnutrição aguda entre crianças de até 5 anos, no entanto, ficou estagnada: atingia cerca de 500 mil crianças nos dois períodos analisados. O g1 questionou o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome sobre o dado e aguarda retorno. Como a fome afeta o desenvolvimento infantil Dados mundiais pioraram O relatório da ONU também aponta que o mundo segue distante de cumprir a meta, definida pelas Nações Unidas, de zerar a fome no planeta até 2030. Segundo o estudo, o planeta retrocedeu 15 anos no combate à fome e à desnutrição – ou seja, voltou em 2023 ao patamar de 2008 nos indicadores. O Brasil é exceção na redução da insegurança alimentar. Em todo o planeta, 733,4 milhões passaram fome em 2023 por pelo menos um dia. O número corresponde a 1 em cada 11 habitantes mundo afora. No continente africano, a proporção mais que dobra: 1 em cada 5 cidadãos passou fome em 2023. Considerando também a insegurança alimentar moderada – ou seja, a dificuldade em conseguir alimentos em quantidade e qualidade adequadas –, 2,33 bilhões de pessoas foram afetadas em todo o mundo. Os bons dados do Brasil e de países vizinhos fizeram com que a América Latina e o Caribe fossem a única região a registrar queda nos índices de fome no levantamento mais recente. Na comparação com o triênio 2020-2022, os novos dados (2021-2023) mostram um recuo da fome, de 11% para 8,7%.

FONTE: https://g1.globo.com/politica/noticia/2024/07/24/onu-inseguranca-alimentar-cai-quase-pela-metade-no-brasil-mas-ainda-afeta-373-milhoes.ghtml


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