Trump será mais radical e Brasil terá de separar ideologia de negócios, avaliam assessores de Lula

  • 20/01/2025
(Foto: Reprodução)
Donald Trump faz último discurso antes da posse Jim WATSON / AFP O novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mostrou em seu discurso deste domingo (19) que será mais radical do que no seu mandato anterior e pode virar um problema também para o Brasil, avaliam assessores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo eles, Trump não deixou dúvidas de que vai radicalizar nas negociações comerciais, com ameaças de aumento de tarifas, mas também seguirá na sua posição negacionista no campo ambiental, uma notícia muito ruim a COP 30, que será realizada em Belém (PA). Entenda como será a posse de Donald Trump nesta segunda (20) Trump toma posse nesta segunda-feira (20) sob o signo do medo, deixando claro que terá tolerância zero com imigrante ilegais e vai apoiar as "big techs" — grandes empresas de tecnologia — no seu embate com a Europa e o Brasil. Outro problema para o governo brasileiro e para o Judiciário do país, que vive momento de tensão com a Meta — responsável pelo Facebook, Instagram e WhatsApp — , depois que ela recuou na sua política de moderação de conteúdo, voltando a ser mais flexível com o discurso de ódio. Trump já fez ameaças de aumentar tarifas de importação para o Brasil e sua política protecionista tende a valorizar ainda mais o dólar, outro problema para a economia brasileira, num momento em que o valor da moeda norte-americana tem se mantido acima de R$ 6 no mercado cambial. Diante desse cenário, assessores de Lula avaliam que o Brasil terá de separar ideologia de diplomacia e negócios. A aposta é seguir o caminho do pragmatismo, diante da premissa de que as relações comerciais com o Brasil hoje são favoráveis para os Estados Unidos. “Eles também têm o que perder se radicalizarem no mundo dos negócios com o Brasil”, diz um auxiliar de Lula. No campo político, a posse de Trump representa um trunfo para o bolsonarismo. O STF não liberou o passaporte do ex-presidente Jair Bolsonaro e ele não estará presente nesta segunda na posse de Donald Trump, mas sua mulher Michelle Bolsonaro, o filho Eduardo Bolsonaro e deputados aliados vão representá-lo. Os aliados de Bolsonaro vão aproveitar o momento para pedir ao novo presidente dos Estados Unidos a cassação do visto do ministro Alexandre de Moraes para entrada no país norte-americano. Além disso, Bolsonaro vai usar o veto à sua ida como munição para repetir que está sendo vítima de uma perseguição política pelo Supremo Tribunal Federal.

FONTE: https://g1.globo.com/politica/blog/valdo-cruz/post/2025/01/20/trump-sera-mais-radical-e-brasil-tera-de-separar-ideologia-de-negocios-avaliam-assessores-de-lula.ghtml


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